Mutirão de cirurgias eletivas em Aparecida começou hoje e deve ir até dia 5 deste mês

Mobilização visa reduzir o tempo de espera por essas cirurgias e retomar os procedimentos que foram interrompidos durante a pandemia

Para agilizar a fila de espera dos pacientes, foi iniciado na manhã desta segunda-feira, 26 de setembro, pela SMS e o Hospital Municipal de Aparecida Iris Rezende Machado (HMAP), gerenciado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, o primeiro mutirão de cirurgias eletivas de Aparecida. No último sábado, mais de 100 pacientes passaram por avaliações pré-operatórias com cirurgiões gerais e pediátricos, cardiologistas e anestesistas e somente para hoje já estão agendadas 21 operações.

“Estamos trabalhando há alguns dias na estruturação do primeiro mutirão de cirurgias eletivas de Aparecida. Isso envolve a organização de profissionais, equipamentos e insumos. Tudo para garantir a plena eficácia da força-tarefa que tem início nesta segunda e segue por 10 dias”, pontuou o superintendente de Regulação, Avaliação e Controle da SMS, Luciano de Moura.

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães relatou que o mutirão foi uma determinação do prefeito Vilmar Mariano e que a estratégia da pasta é a de continuar agilizando as operações para minimizar o tempo de espera dos pacientes. “Hoje temos aproximadamente 1% da população de Aparecida aguardando por alguma cirurgia eletiva, o que está em torno de seis mil procedimentos. Nos dois anos da pandemia suspendemos essas cirurgias e agora nossa meta no HMAP é a de fazer 600 delas mensalmente. Começamos com 200 agora e vamos prolongar isso nos próximos meses até alcançar a nossa meta primordial de termos 90 dias entre o pedido entregue ao paciente e a realização da cirurgia.”

Alessandro ainda explicou que nenhum paciente precisa procurar o HMAP pois “a Central de Regulação vai entrar em contato com as pessoas, ela é que cuida de todos esses pedidos e organiza a fila de espera. A Central é que vai avisar quem está aguardando quando for a hora de vir fazer a avaliação pré-operatória e tudo o mais que for necessário. ”

O diretor geral do HMAP, Felipe Piza, contou que a organização do mutirão envolve profissionais de diversos setores do hospital: “Trabalhamos em conjunto desde as equipes de segurança, de agendamento de consultas ambulatoriais, de exames de sangue e de imagem e assistencial, bem como com a programação das cirurgias adultas e pediátricas em todas as especialidades cirúrgicas. Nesse primeiro momento estamos fazendo as cirurgias gerais de maior demanda, como as de vesícula, hérnia, fimose e etc.”